segunda-feira, 9 de maio de 2011

SECOM, 16/12/2010: Administração e estudantes discutem rumos da CEU

Presente em: http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4407

MORADIA - 16/12/2010

Administração e estudantes discutem rumos da CEU

Reunião pública para apresentação de projeto dos dois blocos da Casa do Estudante esclarece moradores sobre prazos e detalhes da obra

Thais Antonio - Da Secretaria de Comunicação da UnB

Cinquenta dos 368 moradores da Casa do Estudante Universitário (CEU) compareceram à reunião proposta pelo Decanato de Assuntos Comunitários e pelo Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan), nesta quarta-feira, 15 de dezembro. Os estudantes assistiram à apresentação do projeto da reforma da CEU e tiraram dúvidas sobre a obra. O tema mais recorrente nas perguntas dos estudantes foi o auxílio-moradia que receberão pelo tempo em que estiverem fora do alojamento.

Os estudante mostraram-se inseguros sobre como ocorrerá o pagamento. “Com 368 pessoas procurando apartamento vai aumentar o preço de mercado”, diz David Wilkerson, da Filosofia. Os estudantes também mostraram apreensão sobre os contratos de aluguel das residências provisórias, já que a CEU deve ser desocupada até março de 2011 e muitos locatários pedem pagamento adiantado.

Rachel Nunes, decana de Assuntos Comunitários, tranquilizou os moradores do alojamento quanto ao pagamento do auxílio. “A pecúnia de R$ 510, que foi definida na mesa de negociação, será mantida durante a reforma, independente da duração”, afirma. “Em momento algum vocês ficarão desamparados”. A decana explicou, ainda, que a Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS/DAC) vai acompanhar o processo de mudança e busca por moradia e que a Universidade não vai poupar esforços para garantir que todos os estudantes sejam devidamente alojados assim que deixarem a CEU.

O diálogo entre estudantes e administração rendeu propostas para o projeto da casa. Luana Weyl, representante da Associação dos Moradores da CEU (Amceu), explicou ao diretor do Ceplan, Alberto de Faria, que falta um local de estudo nos prédios. Alberto considerou a ideia da estudante e prometeu estudar com a equipe de arquitetos uma forma de incluir esse espaço na área social dos blocos.

Alberto detalhou o projeto e explicou a importância de não adiar a obra mais uma vez. “Os prédios não oferecem riscos quanto à segurança, mas quanto mais a gente deixar essa situação sem cuidado, pode começar a haver situação de risco”, explica. Sobre a necessidade dos estudantes terem de deixar a CEU em março e a obra começar apenas em julho, eles disse: “É preciso vistoriar cada apartamento. O estrago precisa ser quantificado”.

BALANÇO – David Wilkerson ficou satisfeito com a preocupação da administração com as necessidades dos estudantes. “A novidade dessa reunião, pra mim, foi saber que havia todo esse estudo das dificuldades que a casa está passando”, afirma. Segundo Alberto, a equipe de arquitetos do Ceplan coletou informações com os moradores a partir de questionários e de visitas a apartamentos.

Já Ricardo Rocha, estudante de Sociologia, acredita que a apresentação aproximou os moradores dos detalhes do projeto. “A gente se situa melhor sobre a posição das autoridades e isso dá um grau de confiança maior”, afirma. “O projeto está bom. Não está perfeito, mas é razoável para o momento, tendo em vista que há planos para a construção da nova casa”.

A professora Rachel avaliou o encontro como excelente. “É mais uma evidência da importância dessas reuniões públicas”, pontua. “Há muito medo e muita preocupação, mas com os estudantes ouvindo e participando, eles ficam mais tranquilos”. 
 
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

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