UnB Agência
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL - 08/04/2011
Carta a moradores da CEU reforça desocupação até 27 de abril
DAC faz síntese dos compromissos firmados na reunião de 30 de março. Das 16 propostas apresentadas pelos estudantes apenas duas não foram atendidas
Em 30 de março, moradores da Casa do Estudante (CEU) reuniram-se com o Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) para debater os rumos da moradia estudantil (saiba mais). O decanato divulgou nesta sexta-feira, 8 de abril, um documento com respostas às demandas apresentadas pelos estudantes no encontro. Direito a laboratório de informática e vale-alimentação para dias em que o Restaurante Universitário (RU) não funciona estão assegurados pela carta. A garantia de que a destinação dos prédios será mantida também é reafirmada pelo decano de Assuntos Comunitários, Eduardo Raupp.
“A carta é uma síntese dos compromissos que a gente negociou neste período. Eles são extensivos a quem já saiu”, explica o decano. Raupp afirma que a maioria dos moradores já deixou a casa e que apenas um pequeno grupo resiste à desocupação. Ele reafirmou que 27 de abril será o prazo máximo para que os prédios estejam vazios. “Isso significa que os regulares que permanecerem após este dia, irão tornar-se irregulares”.
“A carta é uma síntese dos compromissos que a gente negociou neste período. Eles são extensivos a quem já saiu”, explica o decano. Raupp afirma que a maioria dos moradores já deixou a casa e que apenas um pequeno grupo resiste à desocupação. Ele reafirmou que 27 de abril será o prazo máximo para que os prédios estejam vazios. “Isso significa que os regulares que permanecerem após este dia, irão tornar-se irregulares”.
Entre os compromissos firmados com os moradores estão a garantia de um espaço para um laboratório de informática e a destinação de um local para abrigar a Associação dos Moradores da Casa do Estudantes (Amceu). Em relação à alimentação, fica acordado que os moradores da CEU terão direito a um vale de R$ 15 por dia, quando o RU não funcionar. Quem não tem aulas aos sábados, também terá direito ao vale neste dia.
Os moradores também terão direito ao auxílio de R$ 510 mensais durante todo o período em que a CEU estiver em reforma. Além disso, o DAC reafirmou o compromisso de manter os dois prédios destinados exclusivamente à moradia dos estudantes de graduação. “Ou seja, eles não perderão os prédios depois da reforma”.
Dos 16 itens apresentados pelos moradores da CEU, apenas dois foram inviabilizados pelo DAC: a modificação do contrato para o auxílio moradia e a proposta de alugar um bloco nas quadras 200 ou 400 da Asa Norte, considerando uma área de 25m² por pessoa. “É inviável, até porque não tem esse perfil de imóvel nessas quadras. Os apartamentos não atingem a área que eles estão pedindo”, explica a diretora de Desenvolvimento Social, Maria Terezinha da Silva.
“A carta demonstra que o diálogo está aberto”, diz Maria Terezinha. A professora explica que a Diretoria de Desenvolvimento Social (DDS) está à disposição dos moradores para esclarecer dúvidas e para ouvir as demandas existentes em relação ao processo de transferência. “Nós nos colocamos à disposição para o diálogo com as representações do movimento estudantil e com os moradores da CEU”.
Uma equipe da DDS colou a carta nas portarias dos dois blocos da CEU. Setenta cópias do documento foram distribuídas nos apartamentos que ainda têm moradores. A Amceu e o Diretório Central dos Estudantes também receberão cópias da carta.
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.
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