UnB Agência
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL - 12/05/2011
Alexandra Martins/UnB Agência |
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Moradores da CEU reclamam de invasão domiciliar
O decano Eduardo Raupp diz que só os apartamentos que constam como desocupados deveriam ter sido abertos
Os moradores da Casa do Estudante Universitário (CEU) que ainda permanecem nos dois prédios reclamam que alguns apartamentos ocupados estão sendo abertos por chaveiros da UnB. De acordo com os estudantes, foram trocadas fechaduras e desligadas as luzes. O Decano de Assuntos Comunitários, Eduardo Raupp, afirma que só os apartamentos que constam como desocupados na lista do decanato deveriam ter sido abertos.
De acordo com Maria Matricardi, a troca de fechaduras tem sido recorrente. “Eles alegam que achavam que o apartamento estava vazio, mas isso não confere com a realidade”, diz. Ela conta as quatro pessoas que residem no seu apartamento têm se revezado para não deixá-lo sozinho. “Tá todo mundo com o semestre comprometido porque a gente tem de lidar com esse tipo de coisa”.
“Teve esse constrangimento, mas a gente passou a considerar esses apartamentos como ocupados”, afirma Raupp. Ou seja, foram encontradas pessoas em unidades que deveriam estar desocupadas. Segundo o decano, avaliações constantes são feitas para dimensionar o volume de ocupação e desocupação dos dois prédios. “À medida que são desocupados, desligamos a luz e trocamos as chaves para evitar novas ocupações irregulares”.
De acordo com Maria Matricardi, a troca de fechaduras tem sido recorrente. “Eles alegam que achavam que o apartamento estava vazio, mas isso não confere com a realidade”, diz. Ela conta as quatro pessoas que residem no seu apartamento têm se revezado para não deixá-lo sozinho. “Tá todo mundo com o semestre comprometido porque a gente tem de lidar com esse tipo de coisa”.
“Teve esse constrangimento, mas a gente passou a considerar esses apartamentos como ocupados”, afirma Raupp. Ou seja, foram encontradas pessoas em unidades que deveriam estar desocupadas. Segundo o decano, avaliações constantes são feitas para dimensionar o volume de ocupação e desocupação dos dois prédios. “À medida que são desocupados, desligamos a luz e trocamos as chaves para evitar novas ocupações irregulares”.
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Aluna se queixa de comprometimento nos estudos devido aos distúrbios |
Atualmente, há 26 estudantes na casa. Destes, 15 já participavam do programa de moradia estudantil – alguns deveriam ter deixado o local – e 11 são irregulares. Os estudantes que optaram pelo aluguel de imóvel pago pela Fundação Universidade de Brasília (FUB) poderão ficar na casa até que os apartamentos sejam alugados. Um decreto que contingencia gastos públicos tinha impedido a FUB de fazer os contratos, mas uma portaria do Ministério Público publicada esta semana garantiu a retomada desses contratos.
Quem optou por receber o auxílio-moradia de R$ 510,00 pode solicitar à Diretoria de Desenvolvimento Social a mudança de modalidade e ir para apartamentos alugados pela FUB, mas terá de entrar numa fila e esperar ser atendido. Nesses casos, apenas quando houver apartamentos disponíveis é que o estudante mudará a opção de contrato.
INÍCIO – A partir da semana que vem, começam os primeiros passos da reforma da CEU. Louças, luminárias e esquadrias dos apartamentos vazios serão retiradas. Como os prédios estão com pouca movimentação, serão colocados os tapumes que ficarão durante a obra, como medida de segurança. Os moradores que se tornaram irregulares por não terem deixado a casa serão notificados para explicar formalmente por que ainda estão ali. “Tomaremos as medidas administrativas e legais que estiverem ao nosso alcance”, afirma Raupp.
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.
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