ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL - 29/04/2011
Apenas 8% dos moradores da CEU ainda não saíram
Dos 252 moradores regulares dos prédios que serão reformados, 21 ainda estão na casa. Cerca de 10 estudantes que estão no local desfrutam do benefício da “moradia solidária”
O prazo final para a desocupação da Casa do Estudante Universitário (CEU) terminou na última quarta-feira. De um total de 252 estudantes que moravam no local de forma regular, apenas 21 ainda resistem em deixar os prédios que serão reformados até 2012. Além disso, cerca de 10 calouros estão lá por conta de uma concessão da Administração, chamada de “moradia solidária”.
“A grande maioria já saiu”, diz o decano de Assuntos Comunitários, Eduardo Raupp. “Essa á a principal evidência de que os mecanismos que oferecemos são viáveis”. Para sair da casa, os moradores podiam escolher entre duas modalidades: receber um auxílio de R$ 510 ou morar em apartamentos alugados pela Fundação Universidade de Brasília (FUB).
Apenas nove estudantes optaram pelo imóvel custeado pela FUB. A fundação ainda não alugou os apartamentos por conta do decreto que contingencia os gastos federais. Mas já tem alguns imóveis em vista e irá garantir hospedagem em hotéis por 30 dias para quem optou por essa modalidade. “Os apartamentos que estamos alugando são nas quadras 400 da Asa Norte”, conta Raupp.
Quem quiser desistir da opção de receber o auxílio deve procurar a Diretoria de Desenvolvimento Social e entrar numa lista de espera até que a FUB alugue os apartamentos.
O decano acredita que a demora dos estudantes em deixar os prédios pode prejudicar quem já saiu. “Vamos honrar o compromisso com estes que já saíram e que foi pactuado com todos”, afirma. “Vamos recorrer a medidas administrativas e, se for o caso, a medidas legais”. Raupp explica que os resistentes podem perder o direito à assistência estudantil definitivamente. Podem, ainda, deixar de receber outros benefícios, como a bolsa permanência.
A estudante Marla de Souza, de Bilioteconomia, aluga um quarto em uma pensão na 504 norte e teme que a reforma possa ser adiada por conta do atraso na desocupação do prédio. “Acredito que já haveria atraso se a desocupação ocorresse no tempo certo”, diz. “Com a desocupação atrasada, as chances são ainda maiores”.
Ela conta que a parte mais difícil foi encontrar um local para morar, mas está feliz agora que está instalada. Ela tem um quarto com cama de solteiro, guarda-roupa, televisão de 14 polegadas e internet sem fio. “Escolhi essa opção porque tenho um quarto só pra mim”, declara. “Não é a mesma coisa que a CEU, porque a gente tinha maior assistência na casa”.
Eduardo Raupp explica que será criado um grupo de trabalho especialmente voltado para acompanhar os estudantes que participam do programa de assistência estudantil. “A partir da desocupação total dos prédios, vamos criar uma comissão para acompanhar quem está fora da casa”.
“A grande maioria já saiu”, diz o decano de Assuntos Comunitários, Eduardo Raupp. “Essa á a principal evidência de que os mecanismos que oferecemos são viáveis”. Para sair da casa, os moradores podiam escolher entre duas modalidades: receber um auxílio de R$ 510 ou morar em apartamentos alugados pela Fundação Universidade de Brasília (FUB).
Apenas nove estudantes optaram pelo imóvel custeado pela FUB. A fundação ainda não alugou os apartamentos por conta do decreto que contingencia os gastos federais. Mas já tem alguns imóveis em vista e irá garantir hospedagem em hotéis por 30 dias para quem optou por essa modalidade. “Os apartamentos que estamos alugando são nas quadras 400 da Asa Norte”, conta Raupp.
Quem quiser desistir da opção de receber o auxílio deve procurar a Diretoria de Desenvolvimento Social e entrar numa lista de espera até que a FUB alugue os apartamentos.
O decano acredita que a demora dos estudantes em deixar os prédios pode prejudicar quem já saiu. “Vamos honrar o compromisso com estes que já saíram e que foi pactuado com todos”, afirma. “Vamos recorrer a medidas administrativas e, se for o caso, a medidas legais”. Raupp explica que os resistentes podem perder o direito à assistência estudantil definitivamente. Podem, ainda, deixar de receber outros benefícios, como a bolsa permanência.
A estudante Marla de Souza, de Bilioteconomia, aluga um quarto em uma pensão na 504 norte e teme que a reforma possa ser adiada por conta do atraso na desocupação do prédio. “Acredito que já haveria atraso se a desocupação ocorresse no tempo certo”, diz. “Com a desocupação atrasada, as chances são ainda maiores”.
Ela conta que a parte mais difícil foi encontrar um local para morar, mas está feliz agora que está instalada. Ela tem um quarto com cama de solteiro, guarda-roupa, televisão de 14 polegadas e internet sem fio. “Escolhi essa opção porque tenho um quarto só pra mim”, declara. “Não é a mesma coisa que a CEU, porque a gente tinha maior assistência na casa”.
Eduardo Raupp explica que será criado um grupo de trabalho especialmente voltado para acompanhar os estudantes que participam do programa de assistência estudantil. “A partir da desocupação total dos prédios, vamos criar uma comissão para acompanhar quem está fora da casa”.
Mariana Costa/UnB Agência |
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INSTALADA - Stphanie Cerqueira, estudante de Serviço Social, acaba de se mudar para uma quitinete de 40m² na entrada do Varjão. “O lugar é bom porque é próximo da UnB”, diz. Ela leva 15 minutos de ônibus até o campus Darcy Ribeiro, mas reclama dos horários do transporte, que nem sempre são próximos aos horários das aulas dela.
A escolha do imóvel foi facilitada porque o dono não exigiu fiador e o aluguel ficou bastante em conta: R$ 420. “A gente não tem condições de conseguir alguém com um salário que seja mais de três vezes o preço do aluguel”, diz. Stphanie está feliz com a nova moradia. Mas sente falta da CEU. “Não é como a CEU, onde tinha mais espaço, internet, mas estou bem”. Para quem está tendo dificuldade em encontrar apartamentos, ela dá a dica: “Procurem nas bandas de cá (Asa Norte)”.
Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.
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